O STRESS PODE TRANSFORMAR A CRIANÇA NUM ADULTO FRAGILIZADO
Criança não brinca mais de carrinho de caixinha de fósforo, boizinho de chuchu, peão, amarelinha, ciranda-cirandinha e o jogo das cinco marias, por exemplo. A maior das responsabilidades infantis, brincar, está esquecida. Hoje, criança tem agenda como um alto executivo. São compromissos como judô, ballet, computação, inglês, espanhol, música, dança etc. que preenchem o dia todo. Além disso, há o computador, que é motivo de muita dor-de-cabeça para os pais. "Os jogos do computador deixam a criança muito excitada. Suas imagens são brilhantes, rápidas, podem inibir a criatividade da criança e é, hoje em dia, uma agente estressor para muitas famílias", comenta Dra. Gladys Maria Cunha Tavares, diretora clínica do Hospital e Maternidade Santa Marina.
Embora não pareça, as crianças não estão prontas para tanta atividade e informação nem no seu ambiente familiar, onde muitas vezes elas participam de todos os assuntos, inclusive os "de adulto". Além das conseqüências que podem atrapalhar a vida infantil, o stress pode transformar a criança num adulto fragilizado.
Depois de anos ministrando palestras sobre o assunto, ela destaca a importância de se tratar o stress comparando-o a um violão. Quando as cordas estão frouxas, há um relaxamento em demasia, quando estão muito tensas, estão duras demais. Há uma medida certa, quando o violão está afinado corretamente. Se o stress persiste, acaba buscando energia em outros locais do organismo, como açúcares e gordura, propiciando desarranjos no organismo.
O stress na primeira fase, "o bom stress", segundo Dra. Gladys, é o estado de alerta, quando as crianças prestam maior atenção, estão preparadas, de prontidão, plugadas no mundo. Nesta fase, as reações são: dilatação das pupilas, palpitação, respiração alterada, frieza nas mãos e nos pés, tensão muscular, inibição da digestão e boca seca. A segunda fase é a resistência, em que persiste o desgaste necessário à manutenção do estado de alerta. O organismo continua sendo provido com fontes de energia rapidamente mobilizadas, aumentando a potencialidade para outras ações no caso de novos perigos, ajustando-se à situação em que se encontra. As reações podem ser de resistência do organismo em relação a infecções, sensação de desgaste, provocando cansaço, choro, mau rendimento escolar e irritação. Com a permanência dos estímulos estressores, há a terceira fase, denominada de exaustão, ou esgotamento, quando há uma queda na imunidade e o surgimento da maioria das doenças, como, por exemplo, alergias, problemas respiratórios, alteração de peso, depressão, ansiedade, fobias, alterações do sono, úlcera/gastrite, dificuldade de concentração e bruxismo. Estudos demonstram que crianças estressadas apresentam uma perda de 13% de suas habilidades na escola.
Embora não pareça, as crianças não estão prontas para tanta atividade e informação nem no seu ambiente familiar, onde muitas vezes elas participam de todos os assuntos, inclusive os "de adulto". Além das conseqüências que podem atrapalhar a vida infantil, o stress pode transformar a criança num adulto fragilizado.
Depois de anos ministrando palestras sobre o assunto, ela destaca a importância de se tratar o stress comparando-o a um violão. Quando as cordas estão frouxas, há um relaxamento em demasia, quando estão muito tensas, estão duras demais. Há uma medida certa, quando o violão está afinado corretamente. Se o stress persiste, acaba buscando energia em outros locais do organismo, como açúcares e gordura, propiciando desarranjos no organismo.
O stress na primeira fase, "o bom stress", segundo Dra. Gladys, é o estado de alerta, quando as crianças prestam maior atenção, estão preparadas, de prontidão, plugadas no mundo. Nesta fase, as reações são: dilatação das pupilas, palpitação, respiração alterada, frieza nas mãos e nos pés, tensão muscular, inibição da digestão e boca seca. A segunda fase é a resistência, em que persiste o desgaste necessário à manutenção do estado de alerta. O organismo continua sendo provido com fontes de energia rapidamente mobilizadas, aumentando a potencialidade para outras ações no caso de novos perigos, ajustando-se à situação em que se encontra. As reações podem ser de resistência do organismo em relação a infecções, sensação de desgaste, provocando cansaço, choro, mau rendimento escolar e irritação. Com a permanência dos estímulos estressores, há a terceira fase, denominada de exaustão, ou esgotamento, quando há uma queda na imunidade e o surgimento da maioria das doenças, como, por exemplo, alergias, problemas respiratórios, alteração de peso, depressão, ansiedade, fobias, alterações do sono, úlcera/gastrite, dificuldade de concentração e bruxismo. Estudos demonstram que crianças estressadas apresentam uma perda de 13% de suas habilidades na escola.
1. Quando o adulto está estressado, a criança reflete a situação em que ele está. Geralmente são pais que se apavoram diante de acontecimentos da vida. Cabe ao adulto perceber e reverter a situação. O melhor é buscar o agente estressor em primeiro lugar. | |||
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Possíveis agentes estressores | Sintomas físicos | Sintomas psicológicos | Tratamento |
mudanças constantes | dor de barriga | terror noturno | paciência |
responsabilidade em excesso | diarréia | introversão súbita | prazer em estar com a criança |
muitas atividades | tique nervoso | medo ou choro excessivo | aceitação |
brigas ou separações de pais | dor de cabeça | agressividade | calma diante dos problemas |
problemas na escola | náuseas | impaciência | valorização |
morte na família | hiperatividade | pesadelos | brincadeiras |
exigência ou rejeição por parte dos colegas | enurese (urina) noturna | ansiedade | respeito ao ritmo das crianças |
disciplina confusa por parte dos pais | gagueira | dificuldades interpessoais | diálogo e consenso entre os pais. |
doenças | tensão muscular | desobediência | paciência/atitude realista |
hospitalização | falta de apetite | insegurança | respeito ao ritmo da criança |
troca de professores ou de escola | mãos frias e suadas | hipersensibilidade | paciência / diálogo |
mudança de babá | | | atitude realista |
fatores internos como timidez, depressão, desejo de agradar e ansiedade | dor de cabeça náusea suor | isolamento ansiedade insegurança | buscar apoio terapêutico (psicológico) |
Fonte: Assessoria de Imprensa | |||
Consulta Revista Ao Mestre com carinho |
Alunos da Sala de Recurso Multifuncional. Escola Estadual Norberto Schwantes.
Professora: Waldety